Após a morte do senhor, o neto procurou viver a vida de acordo com os valores que o avô lhe tinha passado. Uma forma de honrar a sua memória e ao mesmo tempo de o manter vivo dentro de si, como se ao fazer o que o avô tanto prezava, ele nunca morresse.
E foi aqui que cheguei: quando nos morre alguém querido, repetimos os valores desta pessoa - normalmente por um período de tempo antes de voltarmos aos "velhos hábitos". Usa-se amiúde a expressão "fulana gostava disto, fulano não ia querer isso..."
Se a pessoa for realmente relevante estes valores não se perdem e passam de geração em geração...
E de repente, mais um pensamento: qual seria o meu legado se, a despeito da triste sorte, morresse já hoje?
Que valores terei transmitido aos meus, se é que transmiti alguns?
Como honrariam eles a minha vida?
Que memórias guardaria cada um deles?
Seria a minha "marca" relevante ao ponto de os transformar? Perduraria ou desvanecia ao fim de uns meses?
Qual será o melhor legado que, quando Deus queira, lhes posso deixar?
Há muito tempo que não há textos novos. Espero que estejas bem.
ResponderEliminarSempre bem! Com muitas mudanças e (ainda mais) peripécias. Em breve mais textos :) Obrigado e beijinhos
Eliminar