domingo, 27 de agosto de 2017

Cremilde e o "plug" anal

Em tempos saí com uma moçoila dos seus 30 anos, bem apessoada, filha de um industrial alentejano.

Sendo a Cremilde uma rapariga de boas educações, a terminar um Mestrado em Lisboa para depois regressar à terra do pai onde tomaria conta dos negócios da família, confessou-me depois de alguns copos que tinha pouca experiência em encontros de uma noite, mas não se ia embora de Lisboa sem experimentar.

Regressámos à minha casa e, porque a Cremilde era inexperiente e totalmente submissa, decidi usar alguns brinquedos.

A meio das poucas vergonhas, já bastante adiantados na coisa e com a Cremilde em cima de mim, saco de um pequeno e inofensivo plug anal vibratório:




Cremilde: uuuuuui! primêro estranha-se, depois entranha-se...

Eu:


Continuando sempre com mais vigor, Cremilde excita-se de tal forma que aperta o ânus e a pequena pega do brinquedo escapa-se-me da mão, sendo o plug literalmente aspirado para as entranhas da Cremilde.

Solto uma sonora gargalhada, Cremilde não percebe porquê. Quando lhe disse, entra em pânico.

Tenho que apanhar o comboio amanhã meu magano! Nem penses que vou para o hospital!!!
Atão e agora comé que tiramos esta coisa?

Calma, vais à casa de banho e fazes força. Naturalmente sairá. Não te enerves...

Foi o mesmo que dizer a uma ovelha para não berrar ao ser sodomizada à bruta pelo pastor. Cremilde tranca-se na casa de banho por dentro e começa a berrar lá dentro.
Eu gritava do lado de fora da porta: calma, calma. Relaxa que isso sai...



Cremilde urrava cada vez mais: ai mê cabrão!!!! o que tu me fizeste mê cabrão!!! 
Qual calma, qual carapuça. Ela estava trancada por dentro e só a ouvia aos murros aos móveis e a urrar com força.

O que me passou pela cabeça: ir ao Google e pesquisar o que fazer quando um plug anal fica preso no interior

Cremilde urrava com os nervos. Eu queria abrir a porta para a ajudar... nisto tocam à campainha: o meu vizinho (que por acaso é polícia) ouvira os gritos e veio saber o que se passava.

"Boa noite Sr. Solteiro, está tudo bem? Estou farto de ouvir gritos..."
Eu, com a maior calma do mundo: Sim vizinho, está. Desculpe o incómodo, a minha prima veio visitar-me e estava com prisão de ventre. Dei-lhe um laxante e ela agora está na casa de banho a mandar vir comigo. Vou-lhe pedir para não fazer tanta fita.

Vizinho esboça um sorriso forçado. Foi-se embora no que penso algures entre o enraivecido, embaraçado e desconfiado.



Passados alguns (loooooooongos) minutos, Cremilde, já calma na casa de banho, deixara-me entrar.
Eu sentado na banheira, ela na sanita. Ouve-se um sonoro "ploc" seguido de um som vibratório contra a porcelana da sanita.


Cremilde levanta-se, veste-se e sai.
Nem uma palavra, um "adeus", nem sequer um "quanto custou aquilo que eu pago-te outro?"

Na minha cabeça ecoava esta canção:



Enviei-lha por whatsapp. Nunca mais ouvi falar na Cremilde.

Duvido que volte a Lisboa...