quarta-feira, 22 de novembro de 2017

It's business time!!!

Segredo do Solteiro: sempre que trago alguém a minha casa e quero festa, mostro este clip:



Esta pérola funciona ainda melhor se for 4ª feira, também conhecida como "hump day".

Depois não digam que vão daqui.

#twominutesinheavenisbetterthanoneminuteinheavem

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Como um mantra


Não são poucas as vezes que sinto o frio no esterno. As mãos gelam ao mesmo tempo. As pernas fraquejam e o pensamento desacelera.

Quem sofre de Pure-O sabe bem do que falo. Quem vive uma vida de sucesso e numa dualidade um pesadelo acordado por recear ser pouco, ser menos, perder tudo.

Por mais irracionais que sejam os pensamentos, eles vêm e têm que ser aceites. Não podem ser rejeitados e não podem ser combatidos. Devem ser recebidos com um "és apenas um pensamento - não és real" e deixá-los fluir até que se diluam.

Depois de passar mais uma crise no passado domingo, as cicatrizes emocionais perduram por mais uns dias. Até que passam e volta a vida à normalidade.

Enquanto isso não acontece, este é o meu mantra. Esta música lembra-me que há tanta gente com graves problemas que eu até me sinto egoísta por ficar deprimido com os meus.

De uma coisa me orgulho, no entanto: nunca perco o sentido de humor. Jamais!

Boa semana :)

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Tão perto e tão longe

A propósito de um post da querida Uva, lembrei-me de um tema em que penso frequentemente e que na realidade me assusta:


Isto aproxima-nos de quem está longe mas afasta-nos de quem está perto. 

É uma grande verdade que, como viajante frequente, com um smartphone e as redes sociais, consigo estar com a minha família sem fisicamente estar com eles. Por outro lado, quando estamos juntos; estamos mais distantes que nunca.

Das coisas que mais detesto é estar com amigos e/ou família e ver toda a gente agarradinha ao seu smart-coiso, alheando-se da realidade real para entrar numa realidade virtual onde no meio de tanto ruído, há mais silêncio que nunca. Para onde caminhamos, senhores?

Estou cansado, tive um dia de cão e falta-me a inspiração para escrever mais.
Porém, todavia, contudo, acho que percebem a ideia.


sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Não leves a manta que vais ver o frio que passas

Numa romaria de Verão, ouvi esta pérola que já não ouvia há bastante tempo (falha minha, ainda mais sendo um nómada...)


Nestas romarias, ao primeiro acorde, todo o meu povo agarra a febra mais próxima, unhas cravadas nas borregas uns dos outros e toca a girar pelo pátio com um sorriso nos lábios.

É nesta altura normalmente que o vosso Solteiro se esconde - fruto de ter dois pés esquerdos e de ter demasiadas borregas para agarrar.

Ouvindo esta canção já com uma taxa de alcoolémia acima do permitido por lei, prestei atenção e percebo que isto é um aviso urgente do estilo "vais ser encornado não tarda" e ninguém parece levar isto a sério!!! Ora vamos lá analisar isto do ponto de visto escatológico:

O Burrito
Fernando Correia Marques
 
Nao tenho carro não sei conduzir,
não sei conduzir, não sei não senhor
Começa bem... apresenta-se como um pé-rapado de QI inferior a 50 que nem a carta de condução consegue tirar.
tenho um burrito que leva lá,
que me leva a ver o meu amor
Ora, não é propriamente o meio de transporte de eleição do homem apaixonado, mas vamos deixar passar.

montado nele vou a assobiar,
vou a assobiar a minha canção
A falta de viatura não deveria significar a falta de um rádio portátil ou um MP3. 
Assobiar em demasia faz dor de cabeça e tira o fôlego - elementos essenciais à prática do amor.
pego na miuda vamos namorar,
vamos namorar ora pois então, o meu burrito lá fica a guardar
vigiando essa paixão
Primeiro: deve chegar atrasadíssimo e ela já está com a telha;
Segundo: virá com enxaqueca e sem fôlego; 
Terceiro: e o cheiro, senhores???? as moscas???? quão asseado é o burrito????; 
Último: já tinha ouvido falar de zoofilia mas de burros voyeurs é a primeira vez - pelo menos os de 4 patas.

E quando quero ver aquele amor meu
eu pego no burrito là vou eu
E quando quero ver aquele amor meu
eu pego no burrito là vou eu
E quando quero ver aquele amor meu
eu pego no burrito là vou eu
E quando quero ver aquele amor me
eu pego no burrito là vou eu
Uma vez mais, ou se levanta às 4 da madrugada ou chega tarde e más horas; e toda a gente sabe que quem não aparece, esquece. 
Daí ao chico da fazenda se começar a fazer à entremeada é um pulinho.

burrito,ai ai
burrito ai ai
burrito ai ai
Ai ai ai diz e com razão, que isso não deve fazer nenhum bem ao cóccix.

não tenho carta ai de condução,
ai de condução
quero là saber
Nenhuma mulher quer um homem desinteressado no seu desenvolvimento pessoal... pelo menos sempre mo disse a minha avó.

o meu burrito anda devagar, anda devagar
como a gente quer
Nem sempre devagar é bom... já dizia o meu avô.

vamos numa boa vamos só os dois,
vamos só os dois e a galopar
Enquanto vai na boa, está a Maria a galopar no Carlos da mercearia.

e em todo lado há gente a sorrir
há gente a sorrir
há gente a olhar
e em todo lado há gente a pedir
para também nele montar
Não sei se o Fernando já olhou para debaixo de um burro. 
Eu já e senti-me emasculado pra caramba. Não admira que toda a gente sorria e peça para montar! Se calhar é por essa razão que a Maria ainda está com o Fernando e ele nem sabe... \
Aliás, será por isso que o burrito fica a olhar quando eles estão na prática do amor?

(até ao fim)
E quando quero ver aquele amor meu
eu pego no burrito là vou eu
E quando quero ver aquele amor meu
eu pego no burrito là vou eu
E quando quero ver aquele amor meu
eu pego no burrito là vou eu
E quando quero ver aquele amor meu
eu pego no burrito là vou eu
burrito,ai ai
burrito ai ai
burrito ai ai

Agora a sério, alguém que conheça ambos e me diga se ainda estão todos juntos?
O Fernando, a Maria e o burrito.

domingo, 12 de novembro de 2017

Web summit e o Panteão

Nem vou dissertar sobre a moralidade do assunto em epígrafe, do apontar de dedos dos nossos governadores ou dos privilégios de ser VIP. O resto do mundo digital fá-lo-á melhor que eu...

Quero apenas deixar uma ideia brilhante aos organizadores do evento:
Se querem mesmo ser exclusivos, para o ano, fretem um avião e façam um rodízio à Brasileira em Auschwitz.


sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Ideia de negócio - é aproveitar, senhores, é aproveitar!

Solteiro, numa das inúmeras reuniões de negócios a que preside, teve acesso a um Product Brief de algo único, que será lançado em Portugal já para a semana. Como acredito em concorrência leal, liberto já aqui a informação para que as Bloggers menos privilegiadas possam copiar aproveitar e contactar já as lojas do chinês ou os ciganos mais próximos. 


O produto: Bolas de Natal matchy-matchy

Descrição: Decorações de Natal fabricadas por criancinhas da Eritreia, amputadas dos dois braços.

Matéria prima: 100% cuspo de cabras miotónicas misturado com palha digerida por búfalos virgens numa noite de luar.

Posicionamento: Decoração de Natal, brincos, brinquedo para escaravelhos, briquets para acender a lareira e tirar "aquela" foto envergando uma caneca com mensagem e enganar milhares de totós seguidores.

Canal de Distribuição: Grupo exclusivo de bloggers de Portugal

Preço: €2.999,99 / un.

Esta pechincha é o produto perfeito para as trend-setters Portuguesas, uma vez que, se usado como acessório de moda, faz matchy-macthy tanto com o Q.I. das mesmas como com a maioria das indumentárias. 

É um produto da moda, orgânico, natural, feito artesanalmente que tanto vai a uma maçã, a uma pipoca, a uma barbie, a uma mini-saia, à própria Carlota... vai ser só facturar! 


(só porque acho estas cabras muito mais engraçadas que as normais)


domingo, 5 de novembro de 2017

Serviço público

723 milhões de €uros! Foi em quanto o Sr. Dr. Ricardo Salgado burlou conterrâneos emigrantes que após uma vida de sacrifícios decidiram investir todas as suas poupanças no BES.

É uma história triste, na qual infelizmente o nosso governo falhou em proteger o povo - o seu dever primordial - para se proteger a si mesmo.

Já ouvi de tudo, desde que os emigrantes foram gananciosos a que quem não tem nada é que merece pena, etc, etc... Digam o que disserem, esta gente foi burlada BIG TIME e a justiça nada faz.

Cresci a ver grandes peças jornalísticas que punham o dedo na ferida e apontavam escândalos impensáveis no nosso pacato país à beira mar plantado. Ultimamente a coragem jornalística tem sido pouca, até há umas semanas com esta grande peça do jornalista Pedro Coelho - homem que admiro - e que tenho acompanhado atentamente.

Isto sim, é serviço público. Que esta história não morra enquanto a justiça não for feita!

Podem ver aqui:

Primeira parte: 
http://sicnoticias.sapo.pt/programas/reportagemsic/2017-10-26-A-Ruina---Episodio-1-O-Conto-do-Vigario

Segunda parte:
http://sicnoticias.sapo.pt/programas/ruina/2017-11-02-A-Ruina---Episodio-2-Justica-cega-1

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Vou aterrar daqui a umas horas em Lisboa

E ao que parece há porrada de meia-noite por Portugal.

Para proteger a minha tez alva e delicada, decidi comprar uma armadura mas estou indeciso quanto ao modelo a escolher:


1) Estilo D. Quixote mas em bom: 
Prós: o mais clássico, além de que o prateado sempre me ficou bem.
Cons: vai enferrujar rapidamente se não o lubrificar bem. Há ali uma zona desprotegida que não me agrada.


2) Modelo Rei D. Carlos: 
Prós: Terei entrada gratuita em qualquer museu, palácio ou castelo. Fico a condizer com os cortinados da tia Adozinda. 
Cons: Toda a gente sabe o que aconteceu ao homem... 





3) Modelo Iron Man: 
Prós: Multifuncional. Poupo uma fortuna em bilhetes de metro e a atravessar o Tejo até Cacilhas. Deve ter máquina de café incorporada. 
Cons: A rede Wifi em Portugal não é grande coisa e a conta de telefone será gigante. Nunca fui fã do Robert Downey Jr. depois que ele cresceu. Deve precisar de ir ao mecânico a cada 15.000 km.





4) Modelo BDSM: 
Prós: De noite é mais difícil ser visto. Com a chuva fico escorregadio. Deve ser impermeável.
Cons: Não é original. Quem usa isto provavelmente já foi em romaria para Coimbra e depois apressou-se a regressar a Lisboa e garantir entrada no Urban. Nunca gostei muito de apanhar voluntariamente. A minha barriguita proeminente fará com que me confundam com uma foca (ainda bem que não vou para a Islândia). 






5) Modelo Batman: 
Prós: Não preciso de me preocupar com a linha. Fica tudo mais que espartilhado ali dentro. Terei um mordomo. 
Cons: Não tenho parental issues. Nem voz rouca. Nem me dá muito jeito só sair à noite.



6) Modelo banqueiro / teddy boy / beto da linha com papá rico: 
Prós: Nunca levarei porrada do sistema financeiro. Posso subornar os agressores.  
Cons: Detesto usar relógio. O colete é tão mil-nove-e-vinte. Podem confundir-me com o Pipoco.




Parece que a Pipoca Mais Doce anda ocupada... Alguém me ajuda a escolher o modelo mais adequado para usar em Portugal nos dias que correm?