quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Dos legados...

Há tempos vi um filme sobre alguém que perdeu o avô. Não me recordo do filme mas sim da mensagem que me tocou tanto...

Após a morte do senhor, o neto procurou viver a vida de acordo com os valores que o avô lhe tinha passado. Uma forma de honrar a sua memória e ao mesmo tempo de o manter vivo dentro de si, como se ao fazer o que o avô tanto prezava, ele nunca morresse. 

E foi aqui que cheguei: quando nos morre alguém querido, repetimos os valores desta pessoa - normalmente por um período de tempo antes de voltarmos aos "velhos hábitos". Usa-se amiúde a expressão "fulana gostava disto, fulano não ia querer isso..."
Se a pessoa for realmente relevante estes valores não se perdem e passam de geração em geração... 

E de repente, mais um pensamento: qual seria o meu legado se, a despeito da triste sorte, morresse já hoje? 
Que valores terei transmitido aos meus, se é que transmiti alguns? 
Como honrariam eles a minha vida? 
Que memórias guardaria cada um deles?  
Seria a minha "marca" relevante ao ponto de os transformar? Perduraria ou desvanecia ao fim de uns meses?
Qual será o melhor legado que, quando Deus queira, lhes posso deixar?



2 comentários:

  1. Há muito tempo que não há textos novos. Espero que estejas bem.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Sempre bem! Com muitas mudanças e (ainda mais) peripécias. Em breve mais textos :) Obrigado e beijinhos

      Eliminar

Aceito todas as críticas à minha pessoa, Críticas a terceiros ou comentários ofensivos não serão publicados.