domingo, 29 de outubro de 2017

DECLARACIÓ DELS REPRESENTANTS GENITALS DE SOLTEI (escrito em catalão)


Ultimamente os meus genitais parece que têm vontade própria... Já andava desconfiado há umas semanas pois via demasiada agitação a sul (até para mim) e hoje fui finalmente surpreendido!  

Inspirados na onda de ignorância criada pelos incompetentes dirigentes da Catalunha, também os meus genitais decidiram declarar independência do meu corpo e cérebro. Além da declaração unilateral de independência até criaram a sua bandeira. 

A continuar assim cheira-me que teremos uma guerra civil a sul e terei que tomar o assunto pelas minhas próprias mãos, se quero voltar a ter normalidade genital...

Abaixo a declaração que recebi hoje por carta registada com aviso de recepção:

Terei o apoio da comunidade blogosférica nesta demanda pela união do meu corpo e 
pela restauração da normalidade genital? 


Al poble de Blogosfera i a tots els pobles del món.
La justícia i els drets sexuals individuals i collectius intrínsecs, fonaments irrenunciables que donen sentit a la legitimitat històrica i a la tradició jurídica i institucional dels Soltei genitals, són la base de la declaració dels representants genitals de Soltei.

Soltei, y seus genitals, la seva llengua i la seva cultura tenen muits' anys d’història

L’Estatut d’Autonomia de Soltei genitals aprovat pel Parlament i el Congrés del membre inferior, i referendat per la ciutadania inferior, havia de ser el nou marc estable i durador de relació bilateral entre Soltei i sus genitals

La constitució de la República dels genitals de Soltei es fonamenta en la necessitat de protegir la llibertat de sex, los parcers divers i la convivència de tots els ciutadans de Blogosfera i davançar cap a un contenid engraçad i una escribit de més qualitat, i respon a l’impediment per part del cerebro de Soltei.

En virtut de tot el que s’acaba d’exposar, nosaltres, representants democràtics dels genitals de Soltei, en el lliure exercici del dret d’autodeterminació, i d’acord amb el mandat rebut de la ciutadania del Estat Independent de Soltei Genitals

CONSTITUÏM la República dels genitals de Soltei, com a Estat independent i sobirà, de dret, democràtic i social.
DISPOSEM l’entrada en vigor de la Llei de transitorietat jurídica i fundacional de la República.
AFIRMEM la voluntat d’obrir negociacions amb l’estat superior de soltei, sense condicionants previs, adreçades a establir un règim de col·laboració en benefici de les dues parts. Les negociacions hauran de ser, necessàriament, en peu d’igualtat.
POSEM EN CONEIXEMENT de la comunitat internacional i les autoritats de la Blogosfera la constitució de la genitalia de Soltei i la proposta de negociacions amb l’estat de su cuerps.
INSTEM al Soltei a adoptar les mesures necessàries per fer possible la plena efectivitat de sus genitals agora con esta Declaració d’independència i a nostr bandeira.

Els legítims representants dels genitals de Soltei, a 29 de Octubre de 2017



sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Para onde vais? Vou prá feira! De onde vens? Venho da feira...

Corria o ano da graça de 2011. Solteiro passou um trimestre num país Europeu de leste, a abrir mais uma sucursal da empresa que tão alegremente representa.

Quando vivemos meses a fio num quarto de hotel, o quarto diminui de tamanho a cada vez que entramos nele e, certo domingo, decide Solteiro ir relaxar e dar um passeio.

Um gin depois de almoço e a temperatura quente acentuou o meu cansaço. Caminha pelas ruas desta capital Europeia e vê um letreiro:


"Mesmo o que vinha a calhar!" pensa Solteiro e, se bem o pensou, melhor o fez!
Pés ao caminho e, sem hesitar, entra na sauna que tinha um aspecto duvidoso. Pelo país que era, Solteiro tinha expectativas muito baixas e por isso não se surpreendeu.

Entra, o funcionário repleto de piercings e tatuagens adverte que é uma sauna naturista e que o máximo que Solteiro pode usar será uma toalha (tão pequena que parecia de bidé) e chinelos.

"Hmmmm, isto pode ser interessante. Vou dar o benefício da dúvida... entro e se não me agradar saio e vou para o hotel" pensa ingenuamente e ligeiramente embriagado Solteiro.



Roupinha tirada, chinela no pé e toalhita a cobrir pouco mais que o essencial, Solteiro dirige-se ao hammam.

RED FLAG #1: No meio do nevoeiro, Solteiro constata que o hammam está repleto de homens nús...


"Ok, talvez os casais estejam noutra zona da sauna... vou ficar aqui um bocadinho e já vou investigar."

RED FLAG #2: Sente uma mão a roçar-lhe o joelho. Olha para o lado e vê um homem a olhar noutra direcção mas com a mão na sua perna, como se não fosse nada!



Solteiro levanta-se (literalmente) e sai. Dirige-se ao jacuzzi. Talvez os casais estejam lá...

RED FLAG #3: Constata então que a sauna está cheia de homens nus. Apenas e somente homens.


"Hmmmm, ok. Estranho mas se calhar é por ser domingo. Fico mais um pouco, relaxo e depois vou para o hotel." Solteiro por esta altura não estava a usar a perspicácia que tanto o caracteriza. Tampouco é preconceituoso pelo que não viu maldade nenhuma.

Dirige-se ao jacuzzi, uma vez mais repleto de homens nus. "Vamos lá para a festa da minhoca..."




Não tardou 15 segundos a ter uma mão no joelho direito e uma mão a subir perigosamente pela coxa esquerda. Solteiro olha para o lado...



Se depressa entrou, mais depressa saiu. Solteiro veste-se num ápice e sai disparado da sauna.
Só já na rua, constata que a sauna tem uma bandeira gigante por cima da porta:



Regressa ao hotel desanimado e stressado. Espera que nenhum dos funcionários da nova sucursal o tenha visto, senão lá terá que pagar um jantar!


quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Mateus 6:3

"Quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita." 


A propósito de uns incêndios que parece estragaram qualquer coisinha em Portugal, e lendo a lufa-lufa que vai na bloga, lembro-me que aprendi este versículo ainda criança - ensinando que a caridade se deve fazer de forma desinteressada. 
Só é verdadeira caridade quando é o coração a mandar, não porque vamos obter uma qualquer contrapartida ou favor de outrem. 
Se o fizermos com segundas intenções, deixamos de ser caridosos para ser pessoas muito cínicas. 

Só não tinha aprendido que a caridade também servia como bandeira para gerar tráfego virtual... Por isso proponho a Sua Santidade o Papa Francisco a alteração dos quatro primeiros versículos deste capítulo do livro de S. Mateus que, claramente, estão desactualizados no que respeita a ser caridoso e compreensivo: 

1. Guardai-vos de fazer a vossa esmola sem fotos para redes sociais diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vossos seguidores, que estão na cloud. 

2. Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que um post é mais eficaz que uma trombeta (e menos ruidoso).

3. Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita. Usa a mão esquerda para escrever ao mesmo tempo que dás esmola, senão o post arrefece. 

4. Para que a tua esmola seja dada em secreto; e teus seguidores, que te leem como anónimos, eles mesmo te recompensarão publicamente.


Por decreto papal, que se leia este novo versículo em todas as missas públicas e privadas onde haja, pelo menos, um smartphone com bateria.  



terça-feira, 24 de outubro de 2017

Terapia de exposição (post explícito)

Sobem ambos as escadas, um pouco ébrios. 

Eva, após alguns encontros e meses sem sexo, precisava de sentir o prazer carnal, o prazer do contacto físico com um homem. Mais importante, após uma sucessão de relações falhadas, precisava de sentir que ainda conseguia sentir algo. Que era capaz de seduzir e ter prazer. 

David, o fuck-boy com quem Eva se cruzou no Tinder, subia as escadas a seu lado, preparado para a tomar nos seus braços e fazer aquilo que mais gosta de fazer: sexo. 

Chave na porta, beijos prolongados. A barba dele, os olhos expressivos e a inteligência de quem estuda direito seduzem Eva. Amassos no hall de entrada deste T1 que apesar de pequeno é acolhedor. Neste T1 donde escrevo hoje e que chamo lar, pois vivemos juntos ja há uns meses. 

O desejo tomou conta de Eva. Mal podia esperar por tirar a roupa a David, sentir-lhe o corpo trabalhado de horas diárias passadas no ginásio. Dirigiram-se ao quarto, Eva tira-lhe a camisola e sente os músculos definidos dos braços. Passa-lhe a mão pelo peito tonificado e barriga lisa e desabotoa-lhe as calças. 

David beija-a sofregamente. Sente-lhe os peitos voluptuosos e sente a respiração ofegante de Eva no seu pescoço. Mil beijos molhados, as mãos de ambos a sentir a pele nua um do outro e a luxúria a tomar conta de ambos. 

Deitados na cama, David tira os boxers. O pénis de tamanho acima da média agrada a Eva... 
Ela tira as cuecas vestidas especialmente para a ocasião, agarra-o com desejo e deita-se de costas. 

David coloca um preservativo no seu pénis erecto e rijo e, deitando-se por cima de Eva, penetra-a. Sente o calor entre as suas coxas. Delira com a forma como Eva se entrega e mexe as ancas ainda que esteja por baixo. 

Eva vibra com o tamanho dele, a posição de missionário serve perfeitamente pois o que quer é f#der, f#der até não aguentar mais. São demasiados meses e David foi a melhor escolha entre muitos encontros falhados e Eva está há bastantes meses sem sexo. 

David continua na posição de missionário. O seu corpo tonificado em cima de Eva, que está delirante. Arranha-lhe as costas, passa as mãos pelos braços musculados dele bem tonificados e duros.

Eva tem um longo e delicioso orgasmo, a necessidade carnal era tanta que não aguentou muito. David não está particularmente excitado. Sai de cima de Eva, beijam-se e adormecem agarrados. David não teve nenhum orgasmo. 

Acordam no dia seguinte. Eva nos braços de David, aliviada por ter quebrado o jejum carnal e ao mesmo tempo excitada. Quer mais. 

Outra sucessão de beijos e amassos. Mais toque físico. David sente-lhe os peitos túrgidos e a vagina molhada. Toca-a apaixonadamente, fica erecto e começa a roçar o corpo dele nela. Eva entrega-se ao prazer e volta a sentir-lhe o pénis rijo. 

David coloca outro preservativo e coloca-se em cima dela, penetra-a apaixonadamente, é o que ela mais precisa. As ancas dele num movimento rítmico deixam Eva louca de prazer. Mãos a percorrer-lhe o corpo nú, o rabo rijo e bem definido, o pénis dele a penetrá-la com luxúria e a fazê-la delirar de prazer. 

Eva não aguenta mais e tem mais um orgasmo poderoso. Que saudades tinha de sentir um homem dentro dela, que saudades de se sentir desejada, penetrada, possuída. 

David uma vez mais não atinge o orgasmo. A sua mente divaga entre suplementos alimentares, proteína, dieta de corte e ter que regressar ao ginásio. 

Abraçam-se, conversam e David sai. Eva fica só, relaxada e aliviada. Sabe que David nunca será homem para ter uma relação, provavelmente não ouvirá nada dele nas próximas semanas até, mas neste momento era o que Eva precisava e não podia estar mais feliz. 


Estas são as imagens que me passam na cabeça constantemente. Antes de adormecer com Eva nos braços e assim que acordo, com Eva nos braços. 
Com este nível de detalhe, porque os pensamentos obsessivos exigem detalhe, que se saiba mais!
Porque lhe perguntei muito do que aconteceu naquela noite invadindo uma privacidade que é dela e eu não tinha o direito de invadir.
Perguntas às quais Eva respondeu, magoada, por amor que me tem e por medo de me perder.

Isto aconteceu no dia seguinte ao meu primeiro encontro com Eva. Aconteceu num contexto em que eu não conhecia sequer Eva e apenas tínhamos jantado e bebido um copo, nada mais.

Não a condeno, nem julgo. O que aconteceu antes da nossa data de namoro é algo que não está no meu contexto e que é perfeitamente natural. Eva teve parceiros sexuais antes de mim, como eu também tive bastantes, episódios de luxúria, romance, desejo, tudo.

Nem sequer penso nos anteriores relacionamentos de Eva, apenas neste. Neste David que por alguma razão me ficou marcado na cabeça, desencadeando todas as minhas inseguranças e um trauma que eu pensei já ter ultrapassado, pois está no passado.

É uma barbaridade emocional viver com estes pensamentos, flashes na minha cabeça que teimam em não desaparecer e aos quais tenho que tirar importância, pois consomem toda a minha energia e bem estar. Tiram-me o sorriso dos lábios e o brilho dos olhos.
Gelam-me as mãos ao ponto de doer, aperta-se o peito com medo deste pensamento "ladrão" que vai tirar-me tudo.
São pensamentos tão retorcidos que até surgem quando estamos a fazer amor. Ao ponto de eu sentir excitação sexual ao pensar nisto.

Eva é a mulher que amo. Eva sabe tudo o que me vai na alma e aguenta esta tormenta ao meu lado, como alguém que ama o deve fazer. Como eu o faria se fosse ao contrário. Eva está magoada, pois sabe que sangro por dentro, mas não arreda pé.
Eva tranquiliza-me sempre que entro em crise. Ela foi honesta em tudo o que me disse: que David não tinha tecnica, ele nem conseguiu um orgasmo nas vezes que esteve dentro dela e ela conseguiu porque não tinha sexo há muitos meses.
O pénis dele é do mesmo tamanho que o meu, nem maior nem mais pequeno, mas ele não sabia como agradar a uma mulher na cama. O corpo tonificado não a seduz, prefere o meu dadbod.
Algo que Eva me diz também é que desde a nossa primeira vez, dei 10 a zero a David. Ela não tem motivos para me mentir pois eu não a condeno, como já disse.

Para mim, deixá-la está fora de questão: esta é a mulher que eu quero ao meu lado e eu não desisto do amor, nunca desisti.

Dizem que tudo o que vale a pena, custa. Bem, isto certamente valerá a pena, pois custar, custa muito.

Escrevi este texto sem sentir os dedos de tão gelados que estão. Escrevi este texto porque precisarei de o reler vezes e vezes sem conta até que os flashes na minha cabeça se tornem banais, repetitivos e aborrecidos. Até que eu processe estas imagens como uma pessoa normal o faria e consigamos ter estabilidade na relação outra vez.

Escrevi este texto porque acredito no amor.
Esta é a música que me inspira neste momento, das minhas raízes, uma música tão antiga que adoro e nos mostra que todos os dias temos que nos levantar, ir buscar forças e dizer "é mais um dia":


Não procuro protagonismo nem palavras de conforto. Procuro alívio, antes que enlouqueça de vez. 



segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Um homem despedaçado

Bem sei que é um vídeo antigo, bem sei que é o Claudio Ramos, mas as palavras não podiam ser mais certas.

Quem fala assim, sabe do que fala. Quem fala assim, não leu sobre o assunto. Quem fala assim, morreu um pouco por dentro.

Porque me identifico com cada uma daquelas palavras, subscrevo inteiramente este vídeo.

Que nunca tenha de passar pelo mesmo outra vez. Nem ele nem eu.


domingo, 22 de outubro de 2017

Com as calças na mão

Cenário:
Conhecida capital Europeia, mês de Agosto, 35 graus à noite.

Solteiro chega a sua casa exausto depois de uma semana a viajar.
É sexta-feira, são 23:45 e acabo de aterrar. O motorista espera-me para me levar a casa.

Depois de uma semana fora de casa em que visitei 3 países, reuni com dezenas de pessoas e consegui o meu objectivo à custa de pouco mais de 2 horas de sono por noite, chego a casa e tomo 1g de alprazolam. Só quero assegurar uma boa noite de sono e sem insónias.

É Agosto e o apartamento está tão quente como a sauna do diabo.



Tiro toda a roupa e meto-me na cama - por cima dos lençóis. É impossível respirar, mesmo com o ar condicionado no máximo.

Acordo sábado pelas 10:30. Depois do sono revigorante, dirijo-me à casa de banho (ainda nú) e grogue do alprazolam.

Com a porta da casa de banho aberta, faço o famoso xixi matinal que dura aproximadamente 26 minutos.



E solto um sonoro PEIDO (do qual confesso me orgulhei)!



Dirijo-me ao espelho para lavar a cara e os dentes e oiço o vapor do ferro de engomar e uma voz feminina a cantarolar por casa.

Porta da casa de banho imediatamente fechada, saio com uma toalha enrolada à volta da cintura e dirijo-me à casa das máquinas. Encontro lá a minha empregada a engomar alegremente enquanto murmura o “Chama o António”.

- D. Fernanda, bom dia. Não sabia que vinha hoje.
- Menino Solteiro desculpe mas como não consegui vir na quarta-feira e o menino andava por fora, decidi vir hoje.
- Pois quando for assim avise que eu não sabia e podia não me dar jeito que a senhora viesse a um sábado. Por acaso estou sozinho mas podia não estar...
- Uuuuui menino, não se preocupe que eu já ouvi de tudo. ‘teja descansado que isso não foi nada comparado com os do meu Alberto.




Volto para a cama. Tomo mais um calmante para não ter uma apoplexia...
Ao menos tenho camisas passadas e meias dobradas.

sábado, 21 de outubro de 2017

Inspira, expira, fecha os olhos...

Quando dizes a ti mesmo, vezes e vezes sem conta: "É só um pensamento, não é a realidade. É só um pensamento, não é a realidade. É só um pensamento, não é a realidade." e chegas ao fim do dia exausto de corpo e alma.

Exausto porque o medo não cessa. Exausto porque és um lutador e a última coisa que te passa pela cabeça é a palavra DESISTIR, então lutas. Lutas contra um medo que te gela, um medo de algo que já não existe.

Do nada, o peito gela. Porque teimas, coração, em tremer no tenebroso tremor face à possibilidade de perder o amor que te preenche na sua plenitude?

A imagem da minha amada na cama com outro homem. Um fuck-boy de barba, corpinho bem feito e um verdadeiro sex guru. A imagem distorcida que tenho deste homem que já saiu da vida dela porque ela me escolheu a mim, tendo terminado tudo com ele muito antes de nós termos algo sério.
A imagem da minha amada no sofá, aos beijos com ele. Íntimos...
A imagem constante na minha cabeça de que ele pode simplesmente estalar os dedos e levar de mim tudo o que neste momento me dá calor e conforto, é algo que dói.
Dói porque sei que não é real, dói porque não consigo evitar este flash que insiste em surgir à mínima oportunidade que tem.

Não julgo o passado dela, nem os parceiros que teve. Eu também tive a minha quota-parte de aventuras e não condeno ninguém. Nenhum dos ex dela me preocupa ou assusta, mas este fuck buddy que ela teve, não me sai da cabeça. Por horas a fio...

Chamo a estes os pensamentos "ladrão". Winston Churchill tinha o seu "cão negro" que era a personificação da sua depressão.

Eu, que não me fico atrás de qualquer mente brilhante que se preze, tenho um ladrão... mais ou menos assim:


Bem sei que o texto não é coerente. Não era para ser, eu apenas precisava de escrever algo para tentar derramar o que me faz sangrar a alma. 

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Ironia

Entro num supermercado num bairro de Bucareste e esta rua em particular é conhecida pela prostituição.
Música que toca dentro do supermercado:
"put it in your hand... kiss it real hard..."
Se isto não é mindfulness na sua plenitude, não sei o que será.